Câmara de Goioerê homenageia psicóloga e policial penal por projetos de ressocialização na cadeia pública

A delegada Lorena Cristina Vieira do Nascimento e o capitão da 2ª Cia, Rômulo Moreira participaram da cerimonia de destacaram a importância desses projetos e como eles influenciaram sua visão sobre a ressocialização dos detentos.

A Câmara de Goioerê realizou nesta segunda-feira (13), uma emocionante cerimônia de reconhecimento, onde foram homenageadas duas mulheres que têm desempenhado papéis fundamentais na ressocialização de detentas na Cadeia local.
A iniciativa da homenagem partiu da presidente da Câmara, Luci Alvino, como forma de expressar o profundo reconhecimento pelo trabalho desenvolvido nos projetos "Restaurando Corações" e "Ativando Oportunidades", iniciativas que têm causado um impacto transformador na vida das mulheres apenadas na cadeia de Goioerê.
O projeto "Restaurando Corações", coordenado pela psicóloga Marina Cury, tem como propósito oferecer apoio psicológico e emocional às mães de filhos vítimas de crimes sexuais. Por outro lado, o projeto "Ativando Oportunidades", liderado por Janaina Montenegro, foca na capacitação profissional das detentas, proporcionando-lhes uma oportunidade real de recomeço.
Os resultados dessas iniciativas são notáveis: graças ao projeto "Ativando Oportunidades", 16 mulheres se tornaram costureiras e estão contribuindo ativamente para o sustento de suas famílias. O sucesso do programa colocou a cadeia feminina de Goioerê em destaque, sendo reconhecida como a 7ª unidade mais produtiva do estado.
Em reconhecimento aos esforços, o projeto recebeu o título de 3º melhor projeto de remição de pena do Estado em 2023, durante a premiação Prata da Casa do Ministério Público do Paraná. Além disso, 44 detentas concluíram cursos profissionalizantes, marcando um avanço significativo em relação aos anos anteriores.
A delegada Lorena Cristina Vieira do Nascimento e o capitão da 2ª Cia, Rômulo Moreira participaram da cerimonia de destacaram a importância desses projetos e como eles influenciaram sua visão sobre a ressocialização dos detentos.
"Quando a gente lança esse olhar para a pessoa privada de verdade, nós tratamos elas como uma dignidade tamanha de que quando elas saiam se tornem pessoas que passaram pelo sistema para que não queiram voltar mais, porque elas entenderam que elas têm valor acima do crime que elas cometeram", ressaltou Janaina Montenegro.