Para os próximos 180 dias, a estimativa é de 111 mil mortes em São Paulo com a adoção das medidas já implementadas no estado, contra 277 mil mortes caso as restrições não fossem adotadas.
Atualizado em 06/04/2020 16:50:14
O governo de São Paulo estima que cerca de 1.300 mortes pelo novo coronavírus devem ocorrer no estado até a próxima segunda-feira, dia 13. Sem a adoção de medidas de isolamento social, como a suspensão de aulas e a recomendação de que a população fique em casa, o cenário previsto seria de 5 mil mortes no estado até o dia 13.
Para os próximos 180 dias, a estimativa é de 111 mil mortes em São Paulo com a adoção das medidas já implementadas no estado, contra 277 mil mortes caso as restrições não fossem adotadas.
A expectativa de hospitalizações também se reduz nos próximos 6 meses com o isolamento social: são esperadas 670 mil hospitalizações por coronavírus com as medidas adotadas; sem elas, a previsão seria de 1,3 milhões de hospitalizações.
Em relação às internações em UTIs, o governo espera uma redução de 168 mil casos com as medidas de isolamento social: a previsão é de 147 mil pessoas com coronavírus em UTIs nos próximos 6 meses, contra 315 mil sem as restrições adotadas.
A previsão foi divulgada nesta segunda, dia 6, pelo presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, ao lado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Até o momento São Paulo registrou 275 mortes por coronavírus e 4.620 casos confirmados da doença, segundo balanço publicado no domingo.
Ampliação da quarentena
Doria anunciou, na tarde desta segunda, a ampliação da quarentena no estado até o dia 22 de abril. A medida entra em vigor a partir desta quarta-feira. A medida segue sem flexibilizações, e foi tomada pelo governo para conter o avanço da doença.