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Saúde alerta para prevenção de afogamento em águas rasas

Com a chegada do verão é frequente a busca por praias, rios, lagos e cachoeiras. A Secretaria de Estado de Saúde alerta para que a população tomem cuidado com locais de águas rasas a fim de evitar acidentes.

Atualizado em 04/01/2018 08:29:24

Com a chegada do verão é frequente a busca por praias, rios, lagos e cachoeiras. Entretanto, muitos veranistas desconhecem que ali pode estar guardado um grande perigo - nem sempre as águas são profundas o suficiente para um mergulho. A Secretaria de Estado de Saúde alerta para que a população tomem cuidado com locais de águas rasas a fim de evitar acidentes.
Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, o risco de lesões por mergulhos em águas rasas no Brasil é de 0,3 para cada 100 mil habitantes. Em 67% dos casos estas lesões resultam na morte do acidentado antes mesmo que ele possa chegar a um hospital. No Paraná, em 2016 foram registradas quatro internações derivadas de acidentes por pulo ou mergulho. Em 2017, mesmo com dados preliminares, este número dobrou. O Estado já registrou oito casos.
A médica especialista em afogamentos, Lúcia Eneida Rodrigues, que atua no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, explica que o grande problema é que a população não enxerga a gravidade do perigo que um mergulho em águas rasas pode causar. “As pessoas só se previnem de algo que acreditam ser um problema e, infelizmente, não enxergam isso desta forma”, disse.
Em seus 22 anos de profissão atuando como intensivista, infectologista e hiperbárica no litoral paranaense, Lúcia afirma que todo ano fica sabendo de pelo menos um caso em que alguém se acidentou mergulhando em águas rasas. Para ela, um dos segredos para contornar esta situação é o conhecimento.
“A maioria dos acidentes ocorre por falta de conhecimento do local ou por ignorar regras básicas, como consultar um guarda-vidas e prestar a atenção à sinalização do local. Nem todos que vão a lugares mais afastados, como cachoeiras e pedras, sabem se nadar é o suficiente para não correr riscos de afogamento nestes lugares. Além disso, as marés e os rios sobem e descem constantemente, o que altera a profundidade das águas e aumenta ainda mais as chances de acidente”, enfatizou a médica.


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