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Paraná tem 3 casos suspeitos da Varíola do macaco; até que ponto devemos nos preocupar?

São três homens com idades entre 27 e 39 anos que residem em Curitiba, Cascavel e Londrina. O primeiro caso no Brasil foi confirmado em 9 de junho, em São Paulo.

Atualizado em 30/06/2022 15:23:24

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou, nesta quarta-feira, dia 29, que o Paraná possui três casos suspeitos de Monkeypox ou varíola dos macacos. São três homens com idades entre 27 e 39 anos que residem em Curitiba, Cascavel e Londrina. O primeiro caso no Brasil foi confirmado em 9 de junho, em São Paulo.
Os pacientes possuem históricos de viagem para São Paulo, França, Inglaterra e Turquia. As amostras dos suspeitos foram coletadas e estão em processo de envio para o Laboratório Central do Estado (Lacen/PR), responsável pela articulação com o Ministério da Saúde para envio ao Laboratório de referência para casos desta doença, em São Paulo. Eram 21 casos confirmados no País até ontem.
A varíola dos macacos é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
Mas, há motivos para preocupação? O clínico geral credenciado da Paraná Clínicas, Murilo Cavassani, dá detalhes do que se sabe da enfermidade até o momento. “Esta é uma doença viral que pode ser transmitida de animais para humanos, causada pelo vírus de mesmo nome. Originalmente ele foi detectado em roedores, porém os macacos também podem ser hospedeiros”, explica.
Ainda segundo o médico, é importante que as pessoas entendam que, apesar do nome, este não é exatamente o mesmo tipo de varíola que foi considerada erradicada do mundo no início da década de 80 graças a campanhas maciças de vacinação.
“Aquela varíola continua extinta. O que temos agora é um novo vírus da mesma família do vírus antigo que causava a doença nos humanos. Os sintomas são semelhantes, mas não é a mesma coisa”, afirma Cavassani.
Cavassani explica que não há motivos para que estejamos tão alarmados e que o tratamento é relativamente simples. “Apesar dos sintomas semelhantes, a varíola do macaco é mais leve e menos contagiosa do que a varíola humana. Tratamos os sintomas da doença com medicamentos sintomáticos e recomendamos hidratação e repouso até a plena recuperação do paciente”, conta.

SINTOMAS
A lista de sintomas inclui febre, fadiga, cefaleia e mialgia, sintomas bem semelhantes ao de uma gripe
Porém, entre o primeiro e quinto dia de contágio, podem aparecer lesões na pele conhecidas como exantema ou rash cutâneo. Normalmente a primeira área atingida é o rosto, se espalhando posteriormente para outras partes do corpo
Outra característica é a apresentação de coceira e a inflamação de linfonodos cervicais e inguinais
O contágio acontece a partir do contato próximo e direto com um animal infectado ou com outros seres humanos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório
Objetos como toalhas e lençóis, que tiveram contato com a pele do paciente, também podem ser vias de transmissão

(Com informações Bem Paraná)


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