A APP-Sindicato também contesta a realização da prova em formato presencial, por causa da pandemia. A entidade é a favor da prorrogação dos contratos, justificando que cerca de quase 30 mil professores temporários podem ser demitidos com o edital.
Atualizado em 23/11/2020 11:38:56
Professores da Rede Estadual de Ensino em Goioerê, realizaram uma mobilização na frente do prédio do Núcleo de Educação. Eles querem a revogação do edital N.º 47/2020, que propõe a realização de prova para a contratação de professores temporários pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS).
A APP-Sindicato também contesta a realização da prova em formato presencial, por causa da pandemia. A entidade é a favor da prorrogação dos contratos, justificando que cerca de quase 30 mil professores temporários podem ser demitidos com o edital.
GREVE DE FOME
A greve de fome de grupo de 29 professores do Paraná, na porta do Palácio Iguaçu, entrou em seu quinto dia. Sem respostas, APP-Sindicato decidiu pela continuidade da greve e convocou para esta segunda-feira, dia 23.
O grupo de educadores que já demonstrou sinais de debilidade. Apesar disso, todos manifestam disposição para continuar a resistência por tempo indeterminado. Uma equipe médica permanece local para atendimento e monitoramento dos sinais vitais.
ENTENDA O CASO:
Os cerca de 20 mil professores que atuam como PSSs na rede pública de ensino do Paraná não aceitam o formato designado pelo Governo no processo de seleção e contratação temporária de professores, pedagogos, intérprete de libras, auxiliares de serviços gerais e assistentes administrativos.
A medida que criou os PSSs foi editada em 2005 e tinha como objetivo suprir em modo temporário a demanda de pessoal até que fosse possível realizar concursos públicos. Os servidores que atuam nessa modalidade são contratados no regime de CLT com contratos a término.
A APP Sindicato afirma que o Governo mudou as regras do jogo. "Nos últimos 15 anos, a Secretaria de Educação contratou através de currículos, esse ano querem fazer um teste que consiste em uma prova escrita e ainda querem cobrar taxa de inscrição", desabafa o professor.
Foto: Gazeta Regional