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POLÊMICA: Vereadores querem garantia que empréstimo de R$ 10 milhões não será cobrado da população

Mesmo sendo favorável ao empréstimo os vereadores querem garantia o recurso será aplicado nos bairros indicados, e se realmente não haverá custo posteriores para os moradores.

Atualizado em 18/12/2019 14:21:49

Está marcada para às 20 horas desta quarta-feira, dia 18, uma sessão extraordinária para votar o projeto onde o prefeito Pedro Coelho solicita autorização para fazer um empréstimo de R$ 10 milhões que a prefeitura pretende realizar junto à Caixa Econômica Federal para investimentos em Goioerê.
O projeto foi retirado de pauta na última segunda-feira, devido à falta de documentos, principalmente o que comprova o impacto financeiro, mostrando que o Munícipio tem condição de honrar os pagamentos. Segundo informações, até a manhã desta quarta-feira, os documentos ainda não haviam sido repassados pela Prefeitura.
Além preocupação dos vereadores, o empréstimo também está sendo analisado Observatório Social que já solicitou mais informações sobre o empréstimo. Mesmo sendo favorável ao empréstimo os vereadores querem garantia o recurso será aplicado nos bairros indicados, e se realmente não haverá custo posteriores para os moradores. Também está sendo analisada a capacidade de endividamento do Município.
Vários vereadores também defende a ideia que a pavimentação asfáltica das ruas do Conjunto Águas Claras seja incluso no projeto dos R$ 10 milhões.

O QUE DIZEM OS VEREADORES
“A Prefeitura enviou para a Câmara uma projeto com menos de duas folhas, onde não informa onde e como os R$ 10 milhões serão investidos”, afirmou o vereador Patrik Peloi, ressaltando que os vereadores estão dando um cheque em branco para o prefeito, já que não existe nenhuma garantia que o recurso será investido em pavimentação e outras melhores como está sendo prometido pela administração.
Os vereadores também questionam o fato de a Prefeitura não ter apresentando todos os documentos exigidos, já que houve uma reunião no último dia 12, com a equipe das secretarias de Finanças e Planejamento. “Houve tempo suficiente para que todos os documentos fossem apresentados e não foram” citou o vereador Joaquim da Ambulância.
Um balanço apresentando pelo vereador Agilson Flausino com base nas receitas e despesas durante esse ano, aprontou que a Prefeitura terá dificuldade para pagar as desse investimento de deverá ficar em torno de R$ 200 mil.
“Atualmente o Município já paga R$ 367 mil de dividas já assumidas e com mais R$ 200 mil do novo empréstimo, o total seria R$ 567 mil”, disse ele. Agilson apresentou que nos primeiro 10 meses desse ano, houve um saldo de médio de R$ 188 mil, portando não seria suficiente para pagar o empréstimo.
“O próximo prefeito que ficará com a dívida, terá que fazer mágica para elevar a arrecadação para honrar esse compromisso”, analisou o parlamentar.
Os vereadores também questionam a falta de especificação das obras que serão realizadas e se haverá custos por parte do contribuinte, uma vez que os recursos serão financiados. “Com certeza o contribuinte terá que pagar”, disse o vereador Joaquim da Ambulância. Já o vereador Jacy da Silva garantiu que não será cobrado a pavimentação da população.


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