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Prefeitura não apresenta ‘impacto financeiro’ e empréstimo de R$ 10 milhões não foi votado

Um balanço apresentando pelo vereador Agilson Flausino com base nas receitas e despesas durante esse ano, aprontou que a Prefeitura terá dificuldade para pagar as desse investimento de deverá ficar em torno de R$ 200 mil.

Atualizado em 17/12/2019 09:13:33

Vem causando muita polêmica o empréstimo de R$ 10 milhões que a prefeitura pretende realizar junto à Caixa Econômica Federal para investimentos em Goioerê. O projeto seria votado nesta segunda-feira, dia 16, mais foi tirando de pauta devido a falta de documentos, principalmente o que comprova o impacto financeiro, mostrando que o Munícipio tem condição de honrar os pagamentos.
Além preocupação dos vereadores, o empréstimo também está sendo analisado pelo Ministério Público e Observatório Social que já solicitaram informações e se reúnem nesta terça-feira, dia 17, para discutir o caso.
Todos os vereadores são favoráveis ao empréstimo, mais questionam a falta de informação por parte da Prefeitura, que inclusive não informou no projeto onde será investido o grande volume de recurso.
“A Prefeitura enviou para a Câmara uma projeto com menos de duas folhas, onde não informa onde e como os R$ 10 milhões serão investidos”, afirmou o vereador Patrik Peloi, ressaltando que os vereadores estão dando um cheque em branco para o prefeito, já que não existe nenhuma garantia que o recurso será investido em pavimentação e outras melhores como está sendo prometido pela administração.
Os vereadores também questionam o fato de a Prefeitura não ter apresentando todos os documentos exigidos, já que houve uma reunião no último dia 12, com a equipe das secretarias de Finanças e Planejamento. “Houve tempo suficiente para que todos os documentos fossem apresentados e não foram” citou o vereador Joaquim da Ambulância.
Um balanço apresentando pelo vereador Agilson Flausino com base nas receitas e despesas durante esse ano, aprontou que a Prefeitura terá dificuldade para pagar as desse investimento de deverá ficar em torno de R$ 200 mil.
“Atualmente o Município já paga R$ 367 mil de dividas já assumidas e com mais R$ 200 mil do novo empréstimo, o total seria R$ 567 mil”, disse ele. Agilson apresentou que nos primeiro 10 meses desse ano, houve um saldo de médio de R$ 188 mil, portando não seria suficiente para pagar o empréstimo.
“O próximo prefeito que ficará com a dívida, terá que fazer mágica para elevar a arrecadação para honrar esse compromisso”, analisou o parlamentar.
Os vereadores também questionam a falta de especificação das obras que serão realizadas e se haverá custos por parte do contribuinte, uma vez que os recursos serão financiados. “Com certeza o contribuinte terá que pagar”, disse o vereador Joaquim da Ambulância. Já o vereador Jacy da Silva garantiu que não será cobrado a pavimentação da população.
Diante de tanta polêmica, o presidente da Câmara, ‘Tenente Martins’ retirou o projeto de pauta e anunciou sua votação para quarta-feira, dia 17, na Câmara Municipal às 20 horas.


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