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Concurso para Guarda Municipal foi liberado; folha de pagamento ‘inchada’ pode impedir contratação

Mesmo com a realização do concurso, os aprovados correm o risco de não serem contratado pelo fato da folha de pagamento da Prefeitura de Goioerê já estar no limite de gastos.

Atualizado em 16/10/2019 16:13:40

Foi aprovado na última segunda-feira, o projeto de lei que permitindo a realização do concurso público abrindo 8 vagas para profissionais que atuarão na Guarda Municipal.
Mesmo com a realização do concurso, os aprovados correm o risco de não serem contratado pelo fato da folha de pagamento da Prefeitura de Goioerê já estar no limite de gastos.
Apesar da aprovação por unanimidade dos vereadores, um dos problemas levantados pela Comissão Orçamentária da Câmara é com relação ao limitador da Lei de Responsabilidade Fiscal que não pode ultrapassar o índice de 51,30% do orçamento para folha de pagamento.
Em um estudo apresentado pelo vereador Agilson Flausino, presidente da Comissão Orçamentária da Câmara, a precisão do orçamento próximo ano é de R$ 80.991.679,00 e o impacto financeiros com pagamento de salários, incluindo as 8 vagas da Guarda Municipal, seria de R$ 41.392.249,00, o que corresponde a 51,11% do valor orçamentário.
De acordo com a explicação do vereador, neste cenário restaria uma margem mínima de 0,19% para atingir o limite, o que o obrigar o chefe o Executivo a tomar atitudes mais drásticas, inclusive demissão. “Nossa preocupação é que essa evitar demissão e também impedir que os servidores sejam impedidos de receber reajuste salarial no próximo ano”, explicou.

PREOCUPAÇÃO DO O FUTURO
Apesar dessa preocupação com a questão financeira da Prefeitura, o vereador Agilson Flausino afirma não ser contra a criação da Guarda Municipal, inclusive votou favorável à sua criação. “No entanto neste momento diante do valor atual da folha de pagamento, preocupo-me sim com o alto índice da folha diante da receita corrente líquida, pois corremos o risco sim, de prejuízos futuros aos nossos valorosos funcionários”, deparou o parlamentar.
“Não estou fazendo politicagem, estou sim, me posicionando de acordo com o cenário atual, em que a folha de pagamento que está ‘inchada’ e de muitas outras prioridades que estão sendo esquecidas ou deixadas para trás”, finalizou.


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