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Polícia Civil vai às ruas para prender suspeitos de esquema de corrupção em Prefeitura da região

Procurador jurídico do município e ex-secretários municipais são suspeitos de participar do esquema criminoso. Há indícios de "mensalinho" na cidade, que tem cerca de 7,5 mil habitantes.

Atualizado em 18/04/2018 09:34:06

Polícia Civil do Paraná realizou na manhã desta quarta-feira, dia 18, cumprimento de 19 mandados judiciais – sendo nove de prisão e dez de busca e apreensão. Os alvos da operação são suspeitos de envolvimento um esquema de corrupção na Prefeitura de Luiziana.
O procurador jurídico do município e ex-secretários e ex-diretores municipais são suspeitos de participar do esquema criminoso, de acordo com a Polícia Civil.
A Polícia Civil informou que o esquema era operado por Thiago Slongo, sobrinho do prefeito e procurador Jurídico do município. A Justiça decretou a prisão preventiva do procurador.
O advogado Andrey Legnani, que defende Slongo, disse que o procurador pediu sigilo e, por enquanto, não falará.
Segundo a investigação do Núcleo de Combate a Crimes Econômicos (Nurce), há indícios de "mensalinho" na cidade, que tem cerca de 7,5 mil habitantes.

CAIXA 2
A suspeita do Nurce é que o dinheiro arrecadado ilegalmente foi para a campanha de reeleição do prefeito Mauro Slongo (PDT), que é tio de Thiago. O chefe do executivo municipal não é alvo de nenhuma medida judicial, conforme a Polícia Civil.
"Todos os ouvidos até o momento falavam que acertavam diretamente com o Thiago", justifica o delegado do Nurce, Renato Figueiroa.

De acordo com a Polícia Civil, as provas coletadas apontam que alguns servidores públicos eram obrigados a devolver parte de salário para um caixa 2, visando financiar a reeleição do atual prefeito.
Os funcionários que aderiam ao esquema, segundo a polícia, contavam com cargos de confiança ou gratificações. Dois ex-funcionários confessaram à polícia que repassaram os salários ao procurador jurídico.
O afastamento do sigilo bancário dos servidores suspeitos foi pedido, ainda segundo a Polícia Civil, tendo como base os relatos e confissões de envolvidos.
Com essas informações, o Laboratório de Lavagem de dinheiro da Policia Civil fez um relatório. A análise das contas bancárias, conforme a Polícia Civil, mostrou indícios do esquema operado entre os anos de 2013 e 2016.
As suspeitas, conforme a polícia, são de associação criminosa, corrupção passiva e corrupção ativa.

(Com informações G1/parana)


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