Não houve jeito. Todas as conversações do governo com a APP-Sindicato não impediram que cerca de três mil professores decidissem, em assembleia, o inicio de greve a partir de 15 de março.
Atualizado em 13/02/2017 00:30:00
A maioria aprovou estado de greve contra as medidas do governo, principalmente as alterações na distribuição de aulas neste início de ano. A APP-Sindicato também declarou sua adesão à greve nacional da educação que tem início no dia 15 de março.
Na expectativa que o governo revogue a resolução, os educadores farão diversas mobilizações. E cumprirão o que chamam de Hora-atividade. Até o dia do início da greve, a categoria está em “Estado de Greve”, o que significa que, neste período, realizará um calendário de mobilizações chamado “Jornada de Luta e Resistência Rumo à Greve da Educação” em preparação para a greve.
OUTRO LADO
O Governo do Estado lamenta a decisão do sindicato dos professores, que prejudica mais de um milhão de alunos da rede pública estadual do Paraná e suas famílias. As últimas paralisações deixaram prejuízos próximos a R$ 100 milhões, em contratações de temporários para reposição de aulas, merenda estragada e transporte escolar fora do período letivo tradicional.
A Secretaria de Estado da Educação ressalta que as resoluções que tratam da distribuição de aulas têm amparo legal e que o Estado implantou as promoções e progressões em janeiro, conforme acordado com a categoria e, portanto, não vê necessidade de paralisação. Conforme já anunciado, as faltas serão lançadas quando iniciar a greve.